1. impessoalidade
A impessoalidade remete a um aspecto
fundamental: prende-se se à obrigatoriedade de que o pesquisador não privilegie
nem prejudique ninguém, pessoalmente, já que o seu norte é sempre o teste de
hipóteses ora levantadas no seu trabalho. o princípio da impessoalidade nada
mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao pesquisador que
use informações obtidas legalmente.
Dessa forma, o princípio da impessoalidade exige que qualquer pesquisa seja realizada sempre com objectivos meramente académicos, ficando o pesquisador impedido de buscar informações aos inqueridos para outros objectivos, para além o mencionado na introdução do questionário.
- Jamais usar linguagem sarcástica, pomposa
(ostentosa) ou refinada.
- Evite no máximo o emprego de verbo na
primeira pessoa do singular ou do plural ( eu fiz, nós fizemos).
- Não utilizar gírias (calão ou
linguagem comum) nem comentários exagerados que indiquem pessoalidade (bué de
gente, “renovo meus votos de alta estima e apreço ilustre”, “ao
cumprimentá-lo”).
- Não se inclua na comunicação (a
pesquisa foi feita graças a minha diligência e inteligência e capacidade de
organizar os conteúdos).
Para melhor compreender o significado
da formalidade, vale vermos algumas dos sentidos do adjectivo “formal”.
“formal” é aquilo que obedece a formalidades, regras e padrões de tratamento
protocolar; que é evidente, claro, óbvio, patente; que se atém a formas e
fórmulas estabelecidas; que é convencional. já a uniformidade é obtida quando
se seguem determinados procedimentos, normas e padrões. isso contribui para
facilitar o trabalho de elaboração de textos científicos, dar-lhe celeridade e
uniformidade institucional.
-Intransigentes na observância das
formalidades ditadas pela civilidade – como a polidez, a cortesia, e o respeito
por outrem.
-Claros, explícitos, com o seu
conteúdo cabal e inconfundivelmente evidenciado desde a capa até aos anexos, de
maneira que o entendimento seja fácil, completo e imediato.
-Rigorosamente conformes aos
imperativos da língua culta formal e expressos sempre na forma documental que
for a mais apropriada ao caso concreto, em meio físico ou digital.
No seu trabalho científico precisarás
dar preferência a palavras e expressões simples, em seu sentido comum, (não nos
referimos a gíria) bem como a termos que tenham o mesmo significado na maior
parte do território nacional e na língua vernácula, evitando-se o uso de
expressões raras e complexas.
Em vez de:
Judicioso, vernácula, colossal,
execrável etc…
Escrever:
Inteligente, nacional, grande,
detestável etc…
Construir frases objectivas, nunca
demasiado longas, na ordem directa (sujeito – verbo – complemento), evitando-se
inversões, intercalações e exageros sintácticos que possam gerar confusão em
quem a posterior ler o seu trabalho.
Usar a pontuação de forma prudente,
evitando-se abusos de carácter estilístico.
Evitar expressões, palavras ou
construções frasais que confiram duplo sentido ao texto.
Transmitir em uma frase do seu trabalho
o que não deve ser dito em duas para se evitar voltas desnecessárias.
Encontrar a palavra mais apropriada
para representar a ideia que se deseja comunicar.
Evitar a repetição de palavras ou
estruturas semelhantes no início de períodos e parágrafos em sequência.
Evitar o emprego excessivo de
adjectivos, de modo a preservar a impessoalidade do texto.
0 Comentários