link O projecto " Assessoria académica Angola" tem dois objectivos: O primeiro objectivo é o de fornecer vídeo aulas de terceiros para auxiliar professores e alunos em Angola e não só no entendimento de matérias relacionadas à Matemática, física e química. O segundo objectivo é relacionado a orientação de monografias. A ideia para o 2ª objectivo, surgiu quando eu enfrentei muitas dificuldades para produzir a monografia da minha licenciatura. Anos depois, quando eu percebi a fórmula para elaboração destes trabalhos, percebi que em 30 dias é possível concluir um trabalho de monografia ou dissertação. Desde 2012, tenho ensinado as minhas técnicas a muitos estudantes e os resultados têm sido incríveis. Todos têm terminado o trabalho semanas antes do prazo final e obtêm notas superiores a 16 em um total de 20 pontos. Além disso, minha carreira académica exige a produção frequente de trabalhos, principalmente artigos, e, diante de todas as minhas outras demandas profissionais, se eu não utilizasse as mesmas técnicas que eu ensino, seria impossível produzir os meus conteúdos e ainda manter a qualidade dos textos. Assim, eu criei e aperfeiçoei as minhas técnicas ao longo de mais de 11 anos. O primeiro objetivo foi facilitar a minha vida. Mas logo eu passei a assumir uma nova missão: mostrar ao maior número possível de pessoas que é possível escreverem as suas monografias e dissertações em pouquíssimo tempo de forma mais rápida e fácil. Assim, eu busco, persistentemente, simplificar os conhecimentos e ajudar os estudantes Universitários em Angola a alcançarem seus objetivos. Mais de 3 Mil estudantes em Angola, de diferentes cursos e áreas de conhecimento já passaram pela nossa Assessoria Académica. Todos estão Aprovados. Fizeram seus trabalhos em uma média de 30 dias e alcançaram a nota média de 17 em 20 pontos. Os números me dão a segurança de dizer que as técnicas que utilizamos de criar formulários que possibilitem o candidato escrever o seu próprio trabalho até aqueles que não têm tempo servem para todos os cursos, para todos os tipos de trabalhos científicos, para todos os temas de pesquisa, e para todas as idades. E também vai Funcionar para Você! Eu te vejo aqui do Lado dos Aprovados.

Noções de Conjuntos e sua Representação

Definição de conjunto

Entende-se por conjunto a qualquer colecção ou classe de objecto. Em matemática, porém, o conceito de conjunto é bem mais amplo, podemos ter um conjunto com um só elemento, com infinitos elementos e até sem elemento algum. A Teoria dos Conjuntos foi criada e desenvolvida pelo Matemático russo George Cantor (1845-1918), trata-se do estudo das propriedades dos conjuntos, relações entre conjuntos e relações entre os elementos e o próprio conjunto.

A motivação para o estudo das operações entre conjuntos vem da facilidade que elas trazem para a resolução de problemas numéricos do cotidiano. Utilizaremos algumas ferramentas gráficas, como o diagrama de Venn-Euler, para definir as principais operações entre dois ou mais conjuntos, sendo elas: união de conjuntos, intersecção de conjuntos, diferença de conjuntos e conjunto complementar.


Os conjuntos são representados por letras maiúsculas e os seus elementos por letras minúsculas.

 

Representação de um conjunto

Um conjunto pode ser representado em:


   a ) Em extensão: citando os seus elementos.

A = {1, 2, 3, 4, 5,6}

B = {Angola, Zâmbia, Namíbia}


   b) Em compreensão: citando a propriedade dos elementos.

A = {Números naturais menores à sete}

B = {Três países africanos}


 c) Em diagrama de Venn: Conjuntos podem ser representados graficamente por diagramas de Euler-Venn, que são regiões planas delimitadas por curvas fechadas.







RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA

Dado um conjunto N = {1, 2, 3, 4, 5,6}, o número 2 por exemplo faz parte do conjunto N ou é um elemento do conjunto N, então diz-se que “2 pertence a N” e simbolicamente escreve-se 2N. O número 7 por exemplo não faz parte do conjunto N ou não é elemento do conjunto N, então diz-se que “7 não pertence a N”, então simbolicamente escreve-se 7 N.


É importante observar que a relação de pertinência expressa pelo símbolo envolve um elemento e um conjunto apenas, nunca dois elementos ou dois conjuntos, a não ser que se trate de um conjunto que actue como elemento.


Exemplo:

Dado o conjunto A = {1, 2, 3}, então 1 A, 2 A e 3 A. Também podemos dizer que 4 A, já que 4 não é elemento de A. Determine a falsidade ou veracidade das afirmativas abaixo:

a) 2 {a, b, c}

b) 3 {1, 2, 3, 4}

c) 4 {2, 3, 4}

d) {4} {2, 3, 4}

e) {4} {2,3,{4}}


Resolução:

a) é falsa, pois 2 não é elemento do conjunto {a, b, c}

b) é verdadeira, pois 3 é elemento do conjunto {1, –2, 3, –4}

c) é verdadeira, pois 4 é elemento do conjunto {2, 3, 4}

d) é falsa, pois o conjunto unitário {4} não é elemento do conjunto {2,3,4}, que tem como elemento apenas o número 4.

e) é verdadeira, pois o conjunto unitário {4} é elemento do conjunto {2,3,{4}.

 

CONJUNTOS PARTICULARES

Conjunto finito: possui os elementos determinados.

A = {1, 2, 3, 4, 5,6}

B = {Províncias de Angola}


Conjunto infinito: possui elementos indeterminados.

A = {1, 2, 3, 4, 5,6…}

B = {O Universo}


Conjunto singular: possui apenas um elemento.

A = {2}

B = {Angola}


Conjunto vazio: Não possui nenhum elemento.

A =

B = { }


Conjuntos idênticos: Podemos dizer que dois ou mais conjuntos são iguais se os elementos de um forem idênticos aos dos demais, matematicamente representamos uma igualdade pelo sinal igual (=), dizemos que A = B (A igual a B).

A = {1, 2, 3, 4, 5,6}

B = {1,2,3,4,5,6}


Conjuntos diferentes: Quando comparamos A e B e eles não são iguais dizemos que são diferentes representados assim A ≠ B.

A = {1, 2, 3, 4, 5,6}

B = {7,8,9,10,11,12}


Conjunto Universal:  é a junção de todos os elementos que estão sendo trabalhados em uma situação e é representado pela letra U.

A= {2, 4, 6, 8, 9}

B= {1, 3, 5, 7, 10}

U= {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}

 

SUBCONJUNTO DE UM CONJUNTO

A noção de subconjunto está ligada à relação de inclusão, dizemos que “A é subconjunto de B” se, e somente se, todos os elementos de A forem elementos de B, ou seja, se A B, então A é subconjunto de B.


Exemplo:

Considere os conjuntos A = {1,2, 3,4,5} e B ={1,2,3,4,5,6,7,8}.


Observe que todos os elementos de A são elementos de B, portanto, A é subconjunto de B, isto é: A B.

O contrário já não é verdade, pois nem todo elemento de B é elemento de A, portanto, B não é subconjunto de A.

 

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

Intersecção: Dados os conjuntos A e B, chama-se intersecção dos dois conjuntos, escreve-se (A B) e lê-se “ A intersecção B” ao conjunto formado por elementos  que pertecem a A e pertecem a B.


Exemplo:

Considere os conjuntos A = {1,2,3, 4,5} e B ={2, 3, 4,6,7}.   


Para determinar a intersecção entre os dois conjuntos, devemos encontrar os elementos que pertencem a eles.

A B = {2, 3,4}


Reunião: Dado os conjuntos A e B, chama-se reunião dos dois conjuntos, escreve-se A U B E Lê-se “ A reunião de B” ou “A união de B” ao conjunto formado pro elementos que pertencem a pelo menos num dos conjuntos (elementos que pertecemno conjunto A ou no conjunto B).


Exemplo:

Considere os conjuntos A = {1,2,3, 4,5} e B ={2, 3, 4,6,7}.   


Para determinar o conjunto união, basta escrever o conjunto formado por elementos que estão em ambos conjuntos, assim:

A U B = {1,2,3,4,5,6,7}


Complementar de um conjunto: Conjunto complementar está relacionado com a diferença de conjunto. Achamos um conjunto complementar quando, por exemplo, dado um conjunto A e B e o conjunto B e A, então B é complementar em relação a A.


A = {2, 3, 5, 6, 8}

B = {6,8}

B  A, então o conjunto complementar será CAB = A – B = {2, 3, 5}.


Diferença de conjunto: Dados o conjunto A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e o conjunto B = {5, 6, 7}, a diferença desses conjuntos é representada por outro conjunto, chamado de conjunto diferença.

Então os elementos de A – B serão os elementos do conjunto A menos os elementos que pertencerem ao conjunto B.
Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.

 

Por: Abreu Panzo

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