link O projecto " Assessoria académica Angola" tem dois objectivos: O primeiro objectivo é o de fornecer vídeo aulas de terceiros para auxiliar professores e alunos em Angola e não só no entendimento de matérias relacionadas à Matemática, física e química. O segundo objectivo é relacionado a orientação de monografias. A ideia para o 2ª objectivo, surgiu quando eu enfrentei muitas dificuldades para produzir a monografia da minha licenciatura. Anos depois, quando eu percebi a fórmula para elaboração destes trabalhos, percebi que em 30 dias é possível concluir um trabalho de monografia ou dissertação. Desde 2012, tenho ensinado as minhas técnicas a muitos estudantes e os resultados têm sido incríveis. Todos têm terminado o trabalho semanas antes do prazo final e obtêm notas superiores a 16 em um total de 20 pontos. Além disso, minha carreira académica exige a produção frequente de trabalhos, principalmente artigos, e, diante de todas as minhas outras demandas profissionais, se eu não utilizasse as mesmas técnicas que eu ensino, seria impossível produzir os meus conteúdos e ainda manter a qualidade dos textos. Assim, eu criei e aperfeiçoei as minhas técnicas ao longo de mais de 11 anos. O primeiro objetivo foi facilitar a minha vida. Mas logo eu passei a assumir uma nova missão: mostrar ao maior número possível de pessoas que é possível escreverem as suas monografias e dissertações em pouquíssimo tempo de forma mais rápida e fácil. Assim, eu busco, persistentemente, simplificar os conhecimentos e ajudar os estudantes Universitários em Angola a alcançarem seus objetivos. Mais de 3 Mil estudantes em Angola, de diferentes cursos e áreas de conhecimento já passaram pela nossa Assessoria Académica. Todos estão Aprovados. Fizeram seus trabalhos em uma média de 30 dias e alcançaram a nota média de 17 em 20 pontos. Os números me dão a segurança de dizer que as técnicas que utilizamos de criar formulários que possibilitem o candidato escrever o seu próprio trabalho até aqueles que não têm tempo servem para todos os cursos, para todos os tipos de trabalhos científicos, para todos os temas de pesquisa, e para todas as idades. E também vai Funcionar para Você! Eu te vejo aqui do Lado dos Aprovados.

Diferença entre o conhecimento científico e outros tipos de conhecimento

A ciência é o único caminho para o conhecimento?  Definitivamente não. veja o que alguns autores renomados comentaram sobre o assunto.

A ideologia pode ser identificada por um conjunto de crenças de como os homens vivem e actuam no mundo (martins; theóphilo, 2009). “as visões de mundo e ideologia influenciam bastante a ciência, porque impregnam o pensamento e o sentimento de sociedades e classes” (martins; theóphilo, 2009, p. 24). a ciência não é o único acesso ao conhecimento e à verdade.

O cientista e o homem comum podem observar o mesmo objecto e fenómeno, o que muda é a forma como esta observação é realizada” (martins;theóphilo, 2009, p. 25).

O exemplo do agricultor que sabe o momento exacto de semear, a época de colher, quando a terra necessita de adubo. saber que determinada planta precisa da quantidade x de água e se não ocorrer de forma natural, deve ser irrigada – conhecimento verdadeiro e comprovável, mas não científico. para ser científico é necessário conhecer a natureza dos vegetais, sua composição, ciclo de desenvolvimento etc.

 Ao se falar em conhecimento científico, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimento existentes. para tal, analisemos uma situação histórica, que pode servir' de exemplo.

Desde a antiguidade, até aos nossos dias, um camponês, mesmo indouto e/ou carenciado de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, a necessidade da utilização de adubos, as providências a serem tomadas para a defesa das plantações de ervas daninhas e pragas e o tipo de solo apropriado para as diferentes culturas. tem igualmente conhecimento de que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no mesmo local, esgota o solo. já no período feudal, o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas e uma terceira "em repouso", alternando-as de ano para ano, nunca cultivando a mesma planta, dois anos seguidos, numa única faixa. o início da revolução agrícola não se prende ao aparecimento, no século xviii, de melhores arados, enxadas e outros tipos de maquinaria, mas à introdução, na segunda metade do século xvii, da cultura do nabo e do trevo, pois seu plantio evitava o desperdício de deixar a terra em pousio: seu cultivo "revitalizava" o solo, permitindo o uso constante.

Hoje, a agricultura utiliza-se de sementes seleccionadas, de adubos químicos, de defensivos contra as pragas e tenta-se, até, o controle biológico dos insectos daninhos. combina-se, neste exemplo, dois tipos de conhecimento: o primeiro, vulgar ou popular, geralmente típico do camponês, transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado em imitação e experiência pessoal; portanto, empírico e desprovido de conhecimento sobre.

A composição do solo, das causas do desenvolvimento das plantas, da natureza das pragas, do ciclo reprodutivo dos insectos etc.; o segundo, científico, é transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo um conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meio de procedimentos científicos. visa explicar "por que" e "como" os fenómenos ocorrem, na tentativa de evidenciar os factos que estão correlacionados, numa visão mais globalizante do que a relacionada com um simples facto - uma cultura específica, de trigo, por exemplo.

Em resumo, o que distingue o conhecimento científico dos outros, principalmente do senso comum, não é o assunto, o tema ou o problema. o que distingue é a forma especial que adopta para investigar os problemas. ambos podem ter o mesmo objecto de conhecimento. a atitude, a postura científica consiste em não dogmatizar os resultados das pesquisas, mas tratá-los como eternas hipóteses que necessitam de constante investigação e revisão crítica inter-subjectiva é que torna um conhecimento objectivo e científico.

O conhecimento científico constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. é sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.

Diferentemente da ciência, o conhecimento popular é intuitivo, espontâneo, com forte inclinação para erros, pois não é estudado, analisado e comprovado.

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